Acenda-se como uma chama, e fixe seus olhos em mim como se eu fosse te chamar de volta. Eu viraria a cara como se eu estivesse envergonhado, e iria embora como se o motivo fosse você ter vindo.
Mas é você quem me permite erguer a cabeça.
Foi você quem desperdiçou, e torço para que tudo acabe bem querido. Afete-me mas delete-me, e você não consegue parar. Agindo para que eu te odeie, tentando me dizer que está bem. Alimentando suas trevas e a tristeza, e sem conseguir parar.
E triste eu digo que esperaria pelo que choro. Todos permanecem me dizendo que eu deveria mentir. A insanidade me rebaixa a esperar pelo que eu já quase morri para conquistar, e se isso se repetir serei obrigado a me trair, a te trair para talvez te merecer de verdade.
Elogio-te como se você pudesse ouvir, meu querido, e por favor me perdoe se não pode. Pergunto se você, se eu não posso entender que essa deve ser nossa última prece, mas por favor me perdoe se não podemos.
Ou você finalmente poderia gentilmente me deletar? Ou quem sabe ainda deixar de me seguir, melhor, esqueça meu local de trabalho... Pergunto se não podemos entender o que é um adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário